Uma nova esperança

Fazia tempo que não passava por uma reunião calorosa como aquela, muitos pareciam esquecer o caos que vivíamos fora dali. Não deveria lembrá-los, Até Lucy se divertia ouvindo as histórias que ele contava, e saboreavam da carne que ele havia preparado.

Talvez fosse bom encontrar alguém assim vez ou outra, lembrar que pessoas poderia fazer algo de bom para oura pessoa, sem cobrar algo em troca… só esperava não estar enganado sobre ele.

Mais tarde, todos foram dormir, o espaço era muito, já que todos dormiam no chão. Lucy dormiu do meu lado, fiquei meio preocupado, já que eu dormi próximo a uma fenda na parede para observar a movimentação do lado de fora.

Notei que o nosso anfitrião não havia dormido, e fui conversar um pouco com ele.

“Por que você não descansa?” perguntei meio preocupado.

“Raramente alguém vem aqui, quero aproveitar melhor os momentos em que tenho companhia. Se eu ficar acordado, alguém vai vir e conversar comigo!”

“E se você precisar dessas energias amanhã? Nós vamos para a balsa não vamos?”

“Não me importo mais se eu morrer, já fiz o que deveria ter sido feito, cada vez menos pessoas passam por aqui atrás da balsa, logo, só os canibais vão estar passando por aqui”

Eu fiquei quase que comovido com as palavras que ele dizia, porém, notava uma leve expressão de alegria no seu rosto.

“Antes de qualquer coisa, você pode precisar de balas pra aquela sua arma não é? Vamos ver se conseguimos alguma coisa!”

Fiquei animado, sabendo que poderia finalmente atirar, fui até onde Lucy dormia, pois lá estava minha arma. Levei-a até o homem que começou a examinar, a  cada ver que ele examinava uma peça, uma parte, um detalhe eu fica mais entusiasmado. Ele tirou algumas balas do bolso da camisa e observava atento.

Parecia um afinador de pianos trabalhando, ou talvez um médico salvando uma vida. No fim de todo o ritual ele apenas me entregou a arma com um belo sorriso no rosto e disse:

“Isso não atira mais! Você carrega nas costas um ameaçador porrete!” ele disia com um ar de sarcasmo.

Já era quase de manhã, e estávamos dispostos a levar o grupo até a balsa em segurança, mas ele insistiu em preparar um café da manhã, algo doce e enjoativo, misturando varias frutas de diferentes e uma lata de leite condensado. Quem num caos daquele tinha cabeça para fazer doces?

Eu não consegui comer, mas todos pareciam gostar. Logo estávamos todos de saída, estávamos rumo a balsa, eu não sabia o que esperar, mas estava esperançoso como eu raramente me sentia.

Eu tinha tanta disposição, e estava tão otimista. Creio que não me sentia assim nem quando a vida ainda era normal.

Uma resposta to “Uma nova esperança”

  1. esse doce tá zoadoooooooooooo

    vai todo mundo morrer euaheuaheuhauhea

    zuera XD poste logo por favor

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